Olá viajantes! Estamos vivos ainda!! 😀
Muitas coisas aconteceram no último ano: corremos, viajamos, trabalhamos, cansamos. Enfim, acabamos ficando sem tempo para contar as nossas aventuras por aqui. Aos poucos, vamos recordando as histórias e postando as nossas viagens e nossas impressões, ok?
Vamos ver se consigo terminar de contar para vocês a viagem para o Uruguai, finalmente! Rs
Chegamos ao nosso primeiro destino, La Paloma, na noite do dia 03 de outubro de 2012, perto das 22:40. Embora as estradas por onde passamos não tenham iluminação, o asfalto é ótimo e a sinalização é muito bem posicionada. A velocidade média é de 90 Km/h.
Nos hospedamos em um hostel, que foi reservado pela internet, através do Booking – importante: baixe os aplicativos que você julgar necessários, salve as informações em um bloco de notas. Os serviços de roaming internacional são caríssimos (a Vivo cobra R$ 24,90 por DIA), e se você vai depender de Wi-Fi a viagem toda, é melhor se prevenir. Por conta disso, desligamos os sinais 3G do celular e nos comunicávamos por mensagens, quando o wi-fi estava disponível.
No Uruguai, há sinal wi-fi praticamente em todo lugar: restaurantes, lojas, hotéis, bastando que você peça a senha e aproveite. Há uma rede pública com sinal aberto, mas o sinal normalmente estava fraco e eu não conseguia ficar conectada durante muito tempo.
Open!
Ficamos no HOSTEL IBIRAPITÁ, situado no Departamento de Rocha. Pagamos US$ 24,00 a diária do quarto “double”, a suíte para casal. O hostel conta com um páteo com cadeiras e mesinhas, pra você bater papo e tomar cerveja Patrícia com os amigos. A cozinha também fica disponível para uso. Ao lado da recepção, há uma sala com lareira, que fica acessa em noites de muito frio. Você pode aproveitar para treinar o seu inglês nesta sala, já que a maioria dos turistas não fala espanhol.Há lençóis, cobertores e toalhas. No valor da diária, está incluso um café da manhã, mas eles não servem as outras refeições. O banho é quente, mas o aquecimento da água é por caldeira, e você pode ter a desagradável surpresa da água quente acabar antes de você terminar o banho – seja rápido! Você pode levar suas bebidas e colocar no frigobar (antigo) do quarto, e também pode experimentar “Grappamiel” na recepção – um misturado de aguardente de uva e mel, muito popular no Uruguai (no dia seguinte, compramos uma garrafinha no terminal de ônibus, custou uns 60 pesos uruguaios – R$ 6,00). É doce, e forte. Desce esquentando tudo mas deixa um gostinho bom de mel na boca. É bom, mas um pouco enjoativo para tomar muitas doses. O rapaz que cuida do Hostel foi muito simpático e nos deu muitas informações sobre o lugar. O hostel fica muito próximo ao “centro” de La Paloma. Há 2 quarteirões, você tem acesso a um restaurante, supermercado e posto de gasolina. Mais um quarteirão, lojas de roupas, bancos, bares, mais restaurantes e a praia!
Playa Bahía Grande
A nossa primeira impressão de praia no Uruguai ocorreu no dia seguinte, 04/10, por volta das 9:00a.m. Bahía Grande! E era grande mesmo!
Um acumulado imenso de pedras para andar, uma areia grossa com muitas e muitas conchinhas quebradas, sem ondas, e com um vento frio que só! Visitar a praia de blusa de nylon não é muito comum no Brasil e se você acha que depois de 20 minutos de sol nós tiramos a blusa, engana-se. Nesta praia, nos demos conta que estávamos no sul da América do Sul, e que se viajássemos em linha reta em algum momento estaríamos no Pólo Sul… é frio, gente!!! Mas a vista é de tirar o fôlego!
No canto direito da foto tem um farol, vista comum no litoral uruguaio. Todas as cidades litorâneas pelas quais passamos têm um farol, sempre bonito e disponível para visita em alguns horários do dia.
A vista da praia e a vontade de por o pézinho na água fria!
Depois de uma voltinha na praia, fomos dar uma volta pelas ruas da cidade. Pequena e acolhedora, La Paloma é um ótimo refúgio para quem quer sossego, natureza e paisagens bonitas.
As ruas são de cascalho, conchinhas ou pedras.
Sem números!
As ruas são muito tranquilas, vimos poucos automóveis circulando por lá. Pudemos reparar também que as casas não têm números! Todas têm um “nome”, uma forma de identificar o morador – sempre com nomes de peixes, lugares, coisas da natureza. Esta ao lado direito é identificada como “Alua”, e tem uma lua acima da entrada.
Um rolê pelas ruazinhas e entramos no supermercado. Várias marcas são comuns, algumas coisas têm nomes diferentes em embalagens iguais às daqui. Os preços são muito parecidos com os nossos.
Cubano!
O rum cubano, por exemplo, é mais caro aqui do que no Uruguai (lá custa em média R$ 67,00). Fiquei tentada a comprar, mas não ia dar pra tomar todo esse rum e dirigir tudo o que tínhamos que dirigir ainda, né?! rs
“Reduce su tamaño”. Será?!
E os chás?! Ah, nós rimos muito! No Brasil existem leis que proíbem este tipo de “promessa medicinal” nos produtos. Já no Uruguai… esse chá ao lado é para redução do tamanho da próstata! Vimos chá para impotência, para emagrecimento, e diversos tipos de chá divertidos! 🙂
Essas diferenças podem parecer bobas, mas achamos que conhecer esta parte do dia a dia das pessoas faz diferença no final, no nosso “entendimento” do lugar que estamos visitando. A forma como elas vivem, como comem, o quê comem, quanto pagam, etc. faz parte da cultura de um povo, um país. Visitem os supermercados. É muito divertido!
Volto já com o outro post sobre o Uruguai.
Abraço, viajantes! 😉
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