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Uma voltinha por Rio Grande

27 nov

Olá viajantes!

Antes de seguir viagem, já no planejamento, tínhamos dado uma olhadinha em Rio Grande, uma das últimas cidades do Rio Grande do Sul e uma das mais ricas do estado. Na cidade de Rio Grande está localizada a maior praia do mundo – a Praia do Cassino, com 200km de extensão. A economia da cidade é baseada na movimentação do porto e na indústria petrolífera.

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Conchas lindas, do tamanho de um punho, na praia!

Além do tamanho absurdo da Praia do Cassino, a beleza impressiona também: as águas são calmas, a faixa de areia é bem larga e muito limpa. Achamos essas “conchas” enormes em um pedaço da praia. Lindas, né?! Até trouxemos algumas de lembrança! 😉
Próximo ao porto, há uma das”plataforma” que tem mais de 3km mar adentro – o Passo dos Pescadores.

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Trilhos a perder de vista!

Se ficar com preguiça de andar, você pode pagar para ir em uma espécie de carrinho! Só vimos um carrinho, mas não deu tempo de perguntar. Nos disseram que o passeio custa cerca de R$ 20, e que no verão é bem movimentado!

Se decidir andar, preste atenção no mar: avistam-se botos e leões marinhos por aqui! 🙂

Entrada da Estação Ecológica do Taim

Seguindo viagem de Rio Grande até a nossa primeira parada Uruguaia, a cidade fronteiriça de Chuy, são 242km pela RS-471. IMPORTANTE: abasteça o carro!! Há um longo trecho de estrada sem postos de gasolina, o que pode causar problemas. Melhor prevenir, né?! 😉

No caminho, cruza-se a Estação Ecológica do Taim, criada em 21/07/1986 – são 32.038 hectares de área preservada. De um lado, ao longe, avista-se a Lagoa Mirim; do outro, um pouquinho mais perto, a Lagoa Mangueira. A estação não tem montes, montanhas nem nenhum tipo de relevo, deixando a bela paisagem à vista por muitos quilômetros. De vez em quando, um aviãozinho de agrotóxicos passa pelos campos de arroz.

Na área, há cerca de 230 espécies de pássaros, 70 de mamíferos e 60 de peixes. A estrada não tem muitas placas identificando os animais, então não podemos dizer aqui quais podem ser avistados do carro. A única espécie que conseguimos identificar foram as capivaras (centenas delas, por todos os lados!), e alguns gaviões. Mas vimos muitas, muitas aves por lá. Se for em um dia de sol, tranquilo, vale a pena parar para tirar umas fotos! 🙂

São muitos e muitos quilômetros em uma estrada plana e reta, em ótimas condições. A estrada não tem iluminação, então recomendamos passar por lá durante o dia. Para espantar o sono, uma música suave e bastante atenção na estrada: a velocidade máxima dentro da esec é de 60 km/h!

E se estiver com pressa, por favor, NÃO CORRA! São muitos animais e eles podem atravessar a pista a qualquer momento. Se você tiver sorte, não verá cenas como esta:

Mais uma vítima da alta velocidade. São muitos corpinhos na estrada! 😦

Caso queira visitar a estação, o telefone para informações no site da Secretaria de Turismo do RS é (53) 3503-3151 e, por e-mail, esec-taim.rs@icmbio.com.br.

Acho que a fronteira é aqui. Será?

Quase nem percebemos que passamos pela fronteira!

Passamos pelo Chuy já de noite, próximo às 21h, e os free shops já estavam fechando. Não deu para tirar fotos… e na verdade, nem vale a pena. São lojas imensas, lotadas de coisas maravilhosas e outras nem tanto. Nem preciso falar que as lojas têm produtos um tanto mais baratos do que aqui, né?! Valem muito a pena, mas você precisa estipular um valor máximo para gastar, senão o dinheiro vai que vai – lembre-se que você ainda tem vários dias de viagem pela frente, e muitos free shops virão! 😉 Todas aceitam cartões de crédito (internacionais), e pedem RG para registrar o número do seu documento antes de lhe entregar o comprovante fiscal.

Fomos parados no primeiro posto de Polícia Rodoviária do Uruguai. Lá nos perguntaram onde estávamos indo, pediram os documentos e preenchemos uma ficha de entrada.  O estranho foi a nula cortesia e a vontade mínima de se fazer entendido: falava rápido, mal nos olhou e tampouco orientou sobre o preencimento do formulário de entrada; um outro policial nos pediu para abrir o porta-malas, abriu as portas do carro e deu uma olhada no carro. Depois nos liberou. Este foi mais simpático, embora tenha nos perguntado se estávamos portando entorpecentes ou armas. 🙂

Entramos!!! A sensação de atingir o seu destino, mesmo que seja para conhecer uma cidade e voltar, é fantástica! Passamos por mais de uma cidade, claro, mas na primeira estrada uruguaia já tínhamos uma enorme sensação de objetivo cumprido e de liberdade!

Até o próximo post, viajantes! 😉