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CACHOEIRA DO ELEFANTE ou… CACHOEIRA DO RIO ITAPANHAÚ

18 abr

Oi gente!

Na falta de novas viagens, o jeito é contar velhas, porém boas histórias!

Com sua beleza e imponência, a Cachoeira do Rio Itapanhaú arranca suspiros de quem passa pela Rodovia Mogi-Bertioga, também pudera, são três belas quedas e a maior delas com mais de 80 metros.

Mais conhecida como Cachoeira do Elefante (Dizem que quando diminui o fluxo de água, uma pedra lembra um elefante – esquisito, nós não vimos nada!), é mais uma grande atração de Mogi das Cruzes. Na verdade, fica um pouco depois da Cachoeira da Pedra Furada e da Cachoeira da Light, do lado direito da rodovia, sentido Mogi-Bertioga.

ONDE FICA???

Bem pertinho,  em Mogi das Cruzes, SP.

  • Rodovia Mogi-Bertioga, km 81

COMO CHEGAR (a partir do centro de São Paulo)???

  • De carro: pela Dutra até o km 204 – próximo ao trevo de Arujá (pedágio R$ 2,30) há o acesso à Rodovia Mogi-Dutra, ou pela Rodovia Airton Senna até o km 44 (pedágio R$ 2,40), há o acesso para a SP 88 – Rod. Prof. Alfredo Rolim de Moura (Mogi-Salesópolis). O centro de Mogi é bem sinalizado e facilmente se chega até a Mogi-Bertioga (SP 98), siga até a balança no km 77, e em um dos dois botequinhos você pode guardar o carro.
  • De condução: trem da estação  Brás até Guaianazes (R$ 3,00) , onde se faz baldeação sentido Estudantes. Descer na última estação e pegar o ônibus Estrada Manoel Ferreira (R$ 3,00) até o ponto final, balança no km 77 da Mogi-Bertioga. Outra opção é a lotação (R$ 10,00) que sai da estação Estudantes e deixa você na entrada da Trilha e o melhor, pode buscá-lo no horário combinado.

 

A TRILHA

São 9 km de descida, e se isso parece moleza, acreditem: moleza e tremedeira  é o estado geral das perninhas quando se chega diante da cachoeira.

Mas trilha boa é trilha difícil, retirada, longa e que exige bastante esforço, pois certamente a recompensa é um lugar paradisíaco, e este é bem o caso.

Com início no km 81, ao lado  da placa “ Trecho de Serra, desça engrenado”, do lado direito da rodovia no sentido Mogi-Bertioga, a trilha é bem marcada e  com declividade bastante acentuada (preparem-se para usar muuuuito o 5º apoio,rsrs!)   em alguns pontos corta-se alguns córregos e riachos e na maior parte do tempo ela desce praticamente colada às margens das quedas da cachoeira, de modo que o barulho da água é a melhor referência de localização.

 Mas nós sempre recomendamos que qualquer trilha  em mata fechada seja feita com o auxílio de guias experientes porque  é seguro e promove a sustentabilidade, outra boa opção é trilhar com quem já foi algumas vezes e conhece bem o local. Na verdade esta é uma trilha bastante conhecida e freqüentada, não raro há várias pessoas acampadas na parte mais baixa do vale, já na base da trilha.

O camping selvagem  é uma experiência interessante e barata, mas também envolve responsabilidades como priorizar a própria segurança e recolher o lixo gerado. Se todos  deixarem  seus resíduos espalhados, em breve será mais agradável visitar o chafariz da Praça da Sé.

 A CACHOEIRA

Duas palavras: MAJESTOSA E VIOLENTA!!! Fomos no período de menor fluxo de água e mesmo assim é muuuita água!

Do lado esquerdo da cachoeira o volume de água é mentor e forma-se  um poço para banho, que segundo depoimentos: é gelaaaaaadíssimo!

E como sempre acontece conosco, o tempo estava péssimo!Claaaaro que se, e somente se, São Pedro  tivesse colaborado, as fotos seriam muito melhores, mas mesmo assim valeu a pena, pelo simples prazer de trilhar, pelas agradáveis companhias e pelo maravilhoso espetáculo da natureza.

A VOLTA

Diz o dito popular que na ladeira todo santo ajuda, mas não nos parece que os padroeiros estejam disponíveis nas subidas, e para voltar da Cachoeira do Elefante há três opções:

GUIA – A opção nº 1 é voltar pelo mesmo caminho.

 NÓS ( CHOQUE) – O QUE??? 9 km de subida? Isso não é uma opção, vamos ficar aqui para sempre!!!!!!!!

GUIA – A opção nº 2 é descer  ± 10 km acompanhando o rio Itapanhaú até o trevo da Mogi-Bertioga com a Rio-Santos e voltar de busão.

NÓS (DEPRESSÃO) – Vamo  aí, pelo menos os santos continuam nos empurrando ladeira abaixo e chegamos mais rápido.

GUIA – Mas temos que cruzar uma propriedade particular e o cara é meio bravo, sempre implica com os trilheiros e parece vive armado.

NÓS  (REJEIÇÃO) – Guia, nós simplesmente te odiamos. Vamos chamar os bombeiros, o 9-1-1, o Ricardo Young…

GUIA – A opção nº 3 é cruzar o rio Itapanhaú e com ± 2 km de subida íngreme, mas muito íngreme mesmo, chegamos no mirante do km 83. De lá voltamos de busão.

NÓS (ACEITAÇÃO) – Senhor guia, seja feita a vossa vontade, mas tirai-nos daqui, amém!!!

O Rio Itapanhaú tem cerca de 1,5 m de profundidade, fundo pedregoso e correnteza bastante forte, seu nível pode variar com as chuvas  e a travessia se tornar muito perigosa.

Brincadeirinha gente! As opções de conclusão da trilha são reais, mas os dialógos não aconteceram porque não fomos guiados. Estávamos em companhia de amigos solidários e extremamente responsáveis, que conhecem muito bem o lugar e tornaram nosso passeio  muito mais seguro.

Ah! Só para esclarecer, gente: claro que não vivemos no Oriente Médio e sabemos que aquele turbante está ridículo, mas era o único jeito de preservar um agasalho sequinho (ou menos molhado) para a volta! ;-P

E para falar a pura verdade, por ± 2 km de subida íngreme, mas muito íngreme mesmo”, entendam: SUPER, HIPER, MEGA, MONSTRO ÍNGREME MEEEESMO!!!  Em alguns pontos há degraus escavados no barranco, em outros alguns troncos de árvores e em outros apenas algumas raízes, então fica mais ou menos assim:

4 ou 5 passos >dói o joelhinho = pára e descansa + 4 ou 5 passos > falta o ar = pára e respira + 4 ou 5 passos …  e assim vai até o mirante, de onde  podemos contemplar toda essa beleza à distância e lançar um último olhar de até breve, quem sabe num próximo fim-de-semana ensolarado.

E vocês? Já foram?

Bjo gente!

Vejam aqui as FOTOS, FOTOS, FOTOS!!!

   

PRAIA DE GALHETAS E CACHOEIRA DE GALHETAS – PARATY/RJ

8 mar

Viagem Limpa

 

Então gente, na verdade a trilha que parte da Praia do Sono atravessa toda a Ponta da Joatinga, e a próxima praia depois de Antiguinhos é Galletas.

A TRILHA

Tendo sempre em mente que o pior é o começo, o resto é apenas… difícil, rs! Mas é bom lembrar que nossas impressões foram encharcadas pela chuvinha renitente da virada 2010/2011. Talvez com tempo seco essa trilha não seja tãããããão terrível assim e caia uns 100 níveis na nossa classificação! Um dia havemos de refazer este percurso sob um sol escaldante, kkkkkkkkkkkk!!!!
Mui biem: voltando pelo acesso à Antiguinhos, margeando o riozinho, chega-se novamente à bifurcação da trilha, à esquerda é o caminho de volta à Antiguinhos e Praia do Sono, e seguindo à direita, sempre em frente (subindo e descendo, descendo e subindo, etc, etc, etc…) logo se encontra nova bifurcação que leva à Cachoeira de Galetas (esquerda) ou à Praia de Galhetas (direita).

CACHOEIRA DE GALHETAS

Temos que nos repetir, o acesso é complicado mesmo! Barranco inclinadésimo, raízes soltas, pedras soltas, se preparem para o rolê, é ruts!
Chegando à margem do rio, a pergunta que não quer calar: SIM MAS, CADÊ A CACHOEIRA????

Então? Cadê a cachoeira???

Chegamos a lamentar tanto esforço por nada, então trata-se de um poço com uma pequena queda e não de uma cachoeira? Ah tá!

Mas isso não é cachoeira ué?!?!?!

Mas olhando além das aparências… lá está ela, escondida atrás da rocha e excelente para uma hidromassagem!!!

Ahááááá!!! Querendo nos enganar escondidinha atrás da pedrona né???

A partir da cachoeira, existem dois caminhos para a Praia de Galhetas:

1 – atravessando o rio e pegando uma trilha suave na margem oposta à que se chegou à cachoeira;

Pouca água, pouca correnteza e muuuuita pedra!!!

2 – voltando pelo mesmo ponto de acesso até a bifucação,  seguindo à esquerda (o caminho à direita leva de volta à Antiguinhos) e atravessando a ponte sobre o rio.

Que lindo né?!

PRAIA DE GALHETAS

Também conhecida como Saco das Galhetas, linda e surpreendente, mas não se parece nada com as nossas típicas praias tropicais, cheias de verde. Na verdade, ao atravessar a ponte sobre o rio e ter vista para o mar, pensa-se ter chego à alguma praia grega.

Gente!!! Não parece uma praia grega???

Gente, não tem areia, só pedras e mais pedras! Pedrinhas, pedronas, pedras médias, de todas as colorações e consequentemente diversas composições minerais, coisa de louco!!!

Gente, que diferente!!!!!!!!!!!!

E o mais interessante de tudo na vida: a maioria das pedras são de tamanho médio a grande e  muito arredondadas, tal como pedrinhas de rio, o que leva a pensar que há milhões de anos o fluxo de água neste rio devia ser tão intenso que Serra da Bocaina quase veio abaixo!!!

Quanta água pra rolar essas pedras! Quase que a Serra da Bocaina veio abaixo!!!!



Ah, gente!!! Se vcs se esforçarem bastante (oops! Falhamos no enquadramento,rs!), verão uma construção à esquerda, ao lado da trilha para Ponta Negra.

Trilha para Ponta Negra e à esquerda, pousada

 No reveillon 2011 esta pousada alugava chalés para casais por 1.000 dinheiros o pacote (5 dias e pensão completa), mas a má notícia é que não temos o telefone de contato (foi mal!!!)! Pelo menos sabemos informar que o transporte do Condomínio Laranjeiras até Galhetas custa 30 dinheiros cada pessoa, já é alguma coisa né gente!?
Do alto da trilha, um  último olhar para Galhetas:

Da trilha para Ponta Negra, vista da Praia de Galhetas

Vão logo pra lá! É tudo de bom!!! Veja aqui as FOTOS, FOTOS, FOTOS!!!

Bjo gente!!!

Cachoeira da Pedra Furada – Mogi das Cruzes/SP

9 set

Viagem limpa!

Oi gente!!!

Parece que às vezes a natureza põe à prova nossa força de vontade. Devido a incompatibilidade de agendas com nosso amigo guia, há mais de um ano tentamos sem sucesso conhecer essa cachoeira,  e quando finalmente deu certo…choveu! E muito!!!

Gente vê se não é a lei de Murphy: quase dois meses de caos em  São Paulo;  inversão térmica, alergias respiratórias e etc. Ok! Nós concordamos que a chuva era mais que necessária,  mas caramba, não podia chover um dia antes ou depois????

Ah, francamente!!! Nunca passamos tanto frio na nossa vida, nem quando acampamos em Visconde de Mauá em pleno inverno!!!

Olha que carinhas felizes!!!

Onde fica:

  • Rodovia Mogi-Bertioga, km 81

Como chegar (a partir do centro de São Paulo):

  • De carro: pela Dutra até o km 204 – próximo ao trevo de Arujá (pedágio R$ 2,30) há o  acesso à  Rodovia  Mogi-Dutra, ou pela Rodovia Airton Senna até o km 44 (pedágio R$ 2,40),  há o acesso para a SP 88 – Rod. Prof. Alfredo Rolim de Moura (Mogi-Salesópolis). O centro de Mogi é bem sinalizado e facilmente se chega até a Mogi-Bertioga (SP 98), siga até a balança no km 77, e em um dos  dois botequinhos  você pode guardar o carro.
  • De condução: trem do Brás (R$ 2,65 – devido a obras na estação Brás, atualmente o trem sai da estação Tatuapé) até Guaianazes, onde se faz baldeação sentido Estudantes até a última estação para pegar o ônibus Estrada Manoel Ferreira (R$ 2,50) até o ponto final, balança no km 77 da Mogi-Bertioga.

E tome chuva!!! E tome frio!!!

A trilha:

  • Depois da balança são ± 5km até a cachoeira, seguindo pelo asfalto  até o km 80 e mais 2km na mata, e aí que está o problema: mata fechada mesmo. Depois de sair da estrada  à esquerda (sentido Bertioga), os primeiros  800m são percorridos em vegetação esparsa  (mata secundária -campo sujo de capoeira e capoeirão) para depois se chegar a  floresta típica da mata atlântica. Não há sinalização, nem monitores ambientais de plantão, nem ajuda dos universitários, kkkkk! A trilha tem leve declive e é bem marcada, mas contém algumas bifurcações  e clareiras que podem confundir.

Como fazer essa trilha em segurança:

  • Não confiem na previsão do tempo  mesmo que esteja um sol de rachar – leve capa de chuva, repelente, lanterna, celular  carregado, lanche de trilha e nunca, nunca na vida esqueça  de levar uma troca de roupa e uma blusa de frio a mais. Outra dica: se assim como nós você não tem uma mochila impermeável, embale tudo em sacolinhas plásticas (aquelas famigeradas que o mundo quer abolir!)
  • Somente acompanhados por um guia. Gente não adianta improvisar! A menos que alguém do grupo conheça muito bem o caminho ou seja formado em sobrevivência na selva, o risco de ficar perdido na Serra do Mar não vale a pena.

Consulte algumas agências de ecoturismo ou monitores ambientais que fazem esse roteiro:

marcominitor@hotmail.com

http://www.paranapiacabaecotur.com.br

Estávamos acompanhados de alguns  trilheiros  de uma comunidade do Orkut , é uma ótima opção para conhecer pessoas e fazer passeios baratos.  Pesquisem! Vocês vão encontrar muita gente  legal que curte ecoturismo, só pra citar algumas comunidades: Rumo a Trilha, Turma do Xuxu e Trilheiros e Bêbados. Nos encontramos às 6h30min na estação do Brás e começamos a trilha às 09h30min, estávamos em doze pessoas e devido ao mau tempo chegamos na cachoeira  por volta do meio dia, fizemos uma pausa  para as fotos e um lanchinho rápido e voltamos  correndo antes de morrermos de hipotermia.

Tudo de bom!!!

Nós amamos:

  • O sistema de energia solar para iluminação da balança, muuuuuito interessante.
  • As piscinas naturais que se formam depois da cachoeira, são bastante convidativas num dia de sol;
  • A Pedra Furada é incrível!!! Completamente atípica! Em qualquer cachoeira normal a queda se formaria sobre a pedra, mas como só ela quer ser diferente a água passa entre as rochas e a queda se faz antes do patamar da cachoeira. Parece várias coisas: uma janela, ou uma cortina, ou tela emoldurada. Não tem definição,  é tudo de bom!!! Claro que ficamos muito tempo supondo que tipo acidente geológico deve ter acontecido ali – uma fratura na rocha causada pela erosão, ou a erosão e o distanciamento de duas rochas e quantos milhões de anos vai levar para essa rocha finalmente se desprender, ou … ah! Nós não temos nenhuma resposta mas gostamos de especular, rsrsrsrs!

Então, essa água não devia passar sobre a pedra???

Mas entre tantas cachoeiras, só essa quer ser diferente e a água passa atrás da pedra!!!

Nós detestamos:

  • Nossa própria imprudência aliada ao humor negro de São Pedro. Não levamos capa de chuva (R$ 1,00 – é uma vergonha mesmo!), nem uma blusa de frio adicional e advinha gente? Choveu bicas, enxarcou nossa roupa e voltamos de regata de alcinha, bermuda, chinelinho e bota molhada, tremendo tanto que parecíamos três celulares no vibracall, kkkkkkk!!
  • O fechamento do posto de fiscalização do Parque Estadual da Serra do Mar na Rodovia Mogi-Bertioga.

Fotos, fotos, fotos!!!

Nossa  modesta opinião:

É que todas as cachoeiras devem ser vistas, sem exceção, ahahahahah! Mas essa é muito diferente, vocês têm que ir!!! Bjos gente!!!

JURÉIA – CACHOEIRA DO PARAÍSO

3 set

 

 

Viagem Limpa

 

Oi gente!

Lembra daquele post “Sempre acontece, mas e daí?” (não lembra? Então veja), pois é, aconteceu de novo! Nós juramos que queríamos apenas e tão somente um fim de semana de frente para o mar, mas já que a cachoeira estava lá perto, por que não?

Mais 6 km de buracos

Como chegar:

Saindo da Serra do Guaraú, vire a direita na rotatória (se contornar à esquerda vai para a praia do Guaraú) e siga em frente na estrada Guaraú – Barra do Una por  6 km até  a entrada do parque estadual da Serra do Mar Juréia Itatins. Continue mais 1km até a bifurcação e vire à direita, deste ponto até o estacionamento do Núcleo Itinguçu são só  5 km.

A boa notícia:

A distância é curta  (pra quem já está em Peruíbe) e o caminho é bem sinalizado, praticamente uma reta só, não tem como errar (apesar de que tem gente que sempre consegue, rs!!!).Visual muito legal.

A má notícia:

Tem uma estrada de terra naqueles muitos buracos. Gente, o percurso tem apenas 13km, mas leva-se  1 hora (ida e volta ao Guaraú). Dá pra evitar o desgaste do carro indo de ônibus de linha Guaraú – Barra do Una (saída às 9h da praia do Guaraú e retorno às 13h ou 16h) mas a demora é ainda maior.

Cachoeira do Paraíso

 Vale a visita porque:

– a mega piscina que se forma em frente a cachoeira é lindíssima;

– a cor da água é surpreendente.

Além disso é bom saber que:

– Ao contrário dos outros parques estaduais, não há cobrança de taxa de conservação, mas os moradores cobram R$ 3,00 pelo estacionamento e R$ 1,00 por cada xixi (sim, você leu corretamente: cada xixi!):

– A trilha começa atrás da sede do núcleo e antes de fazê-la o turista assiste a um vídeo sobre educação ambiental e informações gerais do parque;

– A trilha é autoguiada, mas os monitores estão presentes em alguns pontos;

– Não é permitido fumar ou levar comida e bebidas;

– Apesar de a cachoeira ser conhecida como tobogã, desde 2008 é proibido escorregar pois já ocorreram 29 mortes.

A Estação Ecológica Juréia Itatins é um mosaico de unidades de conservação, o que já se percebe na estrada,  vendo as muitas propriedades particulares  inseridas no parque. Isso aconteceu porque a preservação chegou depois da apropriação, o parque foi criado em  1980 e as despropriações ainda estão em trânsito (conheça a história da Juréia).

Pedras imensas!!!

Nós amamos:

– A cachoeira é muito modesta, tanto em altura e inclinação quanto no volume de água (e não é só por estarmos no período de seca), mas o leito seco do rio é formidável. Pedras imensas sugerem que o volume de água que já passou por ali era absurdo; ou que um baixo volume escavou aquele terreno por milhões de anos; ou ambas as hipósteses, ou nenhuma das alternativas, ahahahahahahaha! Não sabemos explicar como aconteceu, mas houve uma mudança radical naquela paisagem. Algum geólogo por aí pra responder este post?

– Ganhamos mais um carimbo do programa Trilhas de São Paulo

Nós detestamos:

– Parece haver um tipo de gestão participativa da comunidade, o que seria ótimo não houvessem alguns abusos: os moradores locais cuidam muito bem da limpeza dos  banheiros mas se plantam na porta bloqueando a  entrada até receber a moeda (nada de pagar depois ou  fazer xixi fiado!);

– Também cobram a taxa do estacionamento mas não nos pareceu que cuidassem dos carros;

– Tentam expoliar os turistas vendendo repelente natural de citronela: embalagem com 5ml por R$ 3,00 e com 20 ml por R$ 5,00. Gente pensa nisso:  5 e 20ml é medida pra colírio e não pra repelente!!! Um litro desse líquido precioso sai pela efêmera bagatela de R$ 250,00, tá mais caro que  OFF, Repelex ou Autan!!!

Fotos, fotos, fotos!!!

Nossa modesta opnião:

Ignorem os buracos da estrada e os vendilhões do templo e vejam o lugar, é muuuuuuito legal!!! Bjos gente!

INFORMAÇÃO ATUALIZADA  EM 25/01/11

Desde 16/12/10 a Fundação Florestal está limitando a quantidade de visitantes à Cachoeira do Paraíso, com o objetivo de  minimizar os impactos predatórios do turismo.

São permitidos 270 acessos por dia e para garantir a entrada é possível comprar o ingresso com antecedência nos postos de atendimento que funcionam na Estrada da Barra do Una  e no Trevo do Perequê.  Maiores informaçõesaqui (site da Fundação Florestal)

Gente, se programem com antecedência mas não deixem de ir!!! Bjo!

Cachoeira das 15 Quedas – Congonhal/MG

19 ago

Oi gente!

Congonhal aconteceu na nossa vida mais ou menos assim: Bueno Brandão já tinha sido tuuuuudo de bom, mas estávamos cansados de procurar pelas cachoeiras gigantes e mal sinalizadas, então  resolvemos fazer uma retirada estratégica :” vamo aê embora domingo de manhã! “

Claro que a gente já estava (e continua) planejando uma revanche:  um retorno  com  roteiro minuciosamente calculado para achar todas as 32  cachoeiras daquela cidade, mas sempre dá aquela angústia de fim de viagem. Pra fugir dessa sensação ruim  resolvemos aceitar o conselho do vizinho e  esticar a viagem mais um pouquinho, “ fomos aê pra Congonhal”

Então, resumindo:

Gente!!! 168 Nascentes!!!!

Distância de São Paulo: 410 km. Sempre  na Rodovia Fernão Dias, entrada a esquerda (estrada de terra com sinalização razoável), 15 km depois de Pouso Alegre. Fica antes do  cenro da Cidade.

O felicíssimo e invejadíssimo proprietário daquelas terras teve a ótima sacada de transformar um local lindo e  improdutivo numa atração para o ecoturismo. Apesar de arrasar com a mata ciliar (principalmente na margem esquerda), a infraestrutura rústica até que  se harmoniza com a paisagem, talvez por terem usado as pedras da cachoeira para o calçamento da trilha, legal né?! Ah! Mas só até a penúltima queda: o acesso para a 15ª queda é de terra batida. Os joelhos reclamam muito da altura dos degraus, mas vc vai de uma queda a outra em lances de escada, sem tropeços nem escorregões.

13ª Queda

Há muitos cestos de lixo  e em  quase todas as quedas há um espaço com churrasqueira, mesa e bancos. O que mais tem de pra falar? Ah! O estacionamento é bem amplo e está incluído na taxa de conservação (R$ 5,00 por pessoa ). Na portaria também  ficam os banheiros e o botequinho.

Uma vez passadas  as informações úteis, chegamos a melhor parte: nossa opnião, absolutamente  subjetiva e parcial: é o tudo do tudo gente! Absolutamente surpreendente e muito, muito bonito!

Na verdade nos preparamos para encontrar uma simples corredeira e  esperávamos que dentre as quinze quedas, pelo menos umas 7  tivessem no máximo 50 cm de altura.  Felizmente estávamos muuuuuuito  enganados!  A cada lance da “trilha/escada”, uma nova surpresa: quedas de todos os tamanhos,  vários poços para banho, pedras de formato muito curioso e  mirantes para a Serra da Mantiqueira. É bem verdade que tanto a beleza como o cansaço  contribuiram para que na subida perdêssemos um pouco a noção da distância percorrida e a contagem das  quedas,  mas não perdemos o melhor, o gran finale.

106 metros!!!

A última queda tem 106m, e é engraçado como tudo (pessoas, árvores, etc.) fica absrudamente pequeno em comparação a ela. O volume de água era muito baixo por estarmos em época de seca , mas isso não diminuiu em nada sua beleza e imponência.

Ah, guarde essa dica:  continuando na Fernão Dias, sentido centro de Congonhal (Belo Horizonte), pare na lanchonete do Posto São Bento – R$ 34,00 por 1 cerveja, 1 coca e uma refeição com 1 kg de tilápia frita que serve fartamente quatro pessoas!

Amém! Essa comidinha mineira... é de comer rezando!

Fotos, fotos, fotos

Conhecemos cachoeiras gigantes em Bueno Brandão. comemos pra arrebentar no Arraiá do Zé Bagunça, e tivemos uma agradável surpresa com a Cachoeira das 15 Quedas em Congonhal. Resumindo: tivemos  mais um feriado tudo de bom!

Emissões neutralizadas - Viagem Limpa

E essa nossa viagem tem outra novidade: neutralizamos nossas emissões de carbono! Mas  advinha só gente, estamos indo pra Juréia  amanhã e não dá pra escrever mais. Veja os detalhes aqui.

Bjo gente!