Olá, viajantes!
Para variar, aproveitamos o feriado para fazer mais uma trilha, valendo carimbo nos nossos queriidos passaportes, no Núcleo Picinguaba, em Ubatuba, a 40 km do centro.
O Núcleo conta com várias trilhas e passeios, que podem ser agendados na
sede, através do telefone (12) 3832-9011 e 3832-1397. Oooou, para mais informações, pesm.picinguaba@fflorestal.sp.gov.br.
A trilha que nos dava o carimbo no Passaporte (e a que dava tempo de fazermos), é a Trilha da Praia Brava da Almada, com extensão de 4,2 km e duração de 4 horas (nós fomos em 1h45 e voltamos em 45 min, e fizemos uma horinha na praia! rs). A trilha é monitorada, então você vai precisar de um guia (o nosso guia nos cobrou R$ 60 pela ida, ou R$ 70, ida e volta). Perto da sede, há duchas de água doce e uma lanchonete da comunidade do Picinguaba, onde se pode fazer um lanchinho antes ou depois da trilha, ou mesmo para quem vai passar o dia na praia e volta com fome.
No caminho, encontramos o belíssimo Guaiamum, espécie em extinção em algumas partes do nosso país (ao lado esquerdo, no caminho que vai para a praia, tem algumas tocas. Mas preste atenção, e não faça muito barulho se quiser vê-los!).
É, eu “roubei” essa foto no Google, porque as que tiramos não ficaram tão boas. Eles estavam dentro do mato, correndo e entrando nas tocas. Mas não é lindo?A trilha começa no canto direito da Praia da Fazenda. Segundo o nosso guia, o Bira, a praia da Fazenda já foi utilizada para várias gravações de novelas e filmes, inclusive o brasileiro Caramuru, que foi gravado neste canto mostrado na foto acima. Tem uma bica de água doce, para quem quiser se “abastecer” antes de começar a subida.
A trilha tem vários trechos bem íngremes (afinal, você vai subir um morro para sair na praia, do outro lado), e uma vegetação bem interessante. Como estávamos com um guia, enchemos o cara de perguntas e até descobrimos que existe um creme antiinflamatório feito com a erva-baleeira, o Acheflan®, estudado pela Unicamp e comercializado pelo Laboratório Aché. Eba! Vamos valorizar nossas descobertas!
Depois de algum esforço, chega-se à Praia das Conchas.
Uma rápida pausa para descanso, e prosseguimos.
Depois de mais ou menos duas horas, entre paradas para perguntas e bate-papo, chegamos ao nosso destino: a Praia Brava da Almada!
Não entendi muito bem porque ela é chamada de “Brava”. Talvez em dias de muito vento, as ondas fiquem mais fortes e talz. Encontramos alguns surfistas tentando a sorte com suas pranchas. Eu, particularmente, achei a praia uma delícia. Quase plana, dá para andar até a água bater na barriga e continuar vendo seus pés lá no fundo. Água claríssima!
A praia é ladeada por um costão rochoso.
Temos uma curiosidade grande por costões, porque a vista em si é sempre algo interessante. Neste, encontramos um “condomínio” de ouriços. Eram muitos, muitos! Ficamos até com vontade de pegar um, mas depois achamos maldade demais incomodar o bichinho. Mas trouxemos a foto para vocês! rs
Depois da caminhada nas pedras e do mergulho, era hora de voltar. O guia ofereceu-se (gentilmente), para ir com os rapazes buscar o carro na Praia da Fazenda, enquanto as meninas esperariam na praia, mas nós preferimos voltar pela trilha. Explico: logo depois da praia da Almada, na Rodovia Rio-Santos, há uma trilha por onde se pode descer até a praia Brava. Então é possível para você, caminhante cansado, aguardar o guia trazer o carro ao invés de voltar pela mata. Que tal?
Espero que tenham gostado!
Bjo e abraço, até a próxima!!!